Nova teoria da conspiração coloca procurador como autor dos vazamentos

Afastado da força-tarefa da Lava Jato desde abril, o procurador Diogo Castor ocupa agora o centro de uma nova teoria da conspiração: teria sido ele o autor do vazamento para o site The Intercept das mensagens que indicariam a atuação deliberada do ex-juiz Sergio Moro (agora ministro da Justiça), do procurador Deltan Dallagnol e outros membros do Ministério Público Federal visando a incriminar o ex-presidente Lula.

Como integrante da força-tarefa e condutor de algumas operações de grande repercussão nacional – dentre as quais as que investigaram irregularidades no sistema de pedágio no Paraná e que levaram o ex-governador Beto Richa à prisão -, seria natural que Castor fizesse parte dos grupos internos de troca de mensagens entre procuradores e a comunicações entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro.

Portanto, ele seria dono do vasto acervo de mensagens internas vazadas para o Intercept, segundo supõe um texto apócrifo que circula e se multiplica como rastilho pelo WhatsApp e redes sociais. Contendo alguns fatos que aparentam ser verídicos, misturados com outros fantasiosos, contraditórios e improváveis, o texto se esforça para demonstrar que a origem dos vazamentos não dependeu da ação subterrânea de hackers profissionais, mas fruto de uma dissenção entre Castor e Dallagnol. Seria também uma estratégia de defesa de Castor, que responde a processos disciplinares em instâncias de correição do Ministério Público Federal.

Diogo Castor esteve no centro de uma polêmica nacional que o levou a pedir afastamento da Lava Jato – ou dela ser afastado. Foi ele o autor de um artigo publicado no site O Antagonista em que acusava ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de agir para sepultar a Operação e proteger réus.

O artigo provocou a reação do presidente do STF, Dias Toffoli, e serviu como uma das justificativas para que mandasse abrir o polêmico inquérito chefiado pelo ministro Alexandre de Moraes para estancar a onda de ataques contra o Supremo e seus ministros. Castor foi nominalmente citado. Em meio à repercussão, o procurador pediu afastamento da força-tarefa em abril passado.

3 COMENTÁRIOS

  1. Jornalismo cuja fonte são comentários de facebook e suposição trocada em whatsapp. Que futuro triste pela frente. Me estranha o autor do blog, que já passou por redação de jornal, reproduzir esse charlatanismo midiático sem constrangimento ao seu histórico profissional. Força aí, cara, você deve tá na base de remédios pra dormir imaginando que em pouco tempo sua força de trabalho será substituída por bot de facebook, criado por um empresa de um rapaz branco de 25 anos.

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