Não viemos do nada, não somos fruto de geração espontânea. Somos um grupo de jornalistas com larga experiência e vivência nos meandros nem sempre fáceis da profissão que abraçamos. Quase todos nascemos nas redações de jornais e televisão. Começamos no chão de fábrica e evoluímos – de “focas” a repórteres; de editores, coordenadores a chefes de equipes. Levamos a profissão a sério, nunca nos submetemos às “facilidades” que ela nos poderia oferecer. Marcamos nossas vidas pela independência, não somos filiados a nenhum partido e nem estamos (ou estaremos) a serviço de interesses privados, políticos ou empresariais.
Os tempos são outros: se antes imprensa era feita de chumbo, papel e tinta, agora ela está nos meios digitais, mais apropriados ao mundo novo que exige velocidade na informação; interpretação e análise imediata; e sempre ao alcance de todos onde quer que se esteja – diante do computador de casa, com um smartphone na mão, aqui ou a milhares de quilômetros de distância.
A chama de fazer jornalismo de qualidade e de credibilidade subsiste. Não se apagou, não mudou. Apenas saiu do papel ou da tela de televisão para ganhar o espaço cibernético.
O Contraponto sabe que tem um papel a cumprir e que é ditado pelo próprio nome que escolhemos para o nosso portal – isto é, o de ser um lugar onde a notícia, a análise crítica, a opinião destemida sobre fatos políticos e da administração pública deverão se submeter a um só critério: a de permanecerem fieis ao interesse coletivo, nunca se confundindo com oposição ou situação.