Servidores municipais de Curitiba também devem ter seus regimes de previdência alterados após aprovação de uma reforma estadual. O presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Município (IPMC), Ary Gil Merchel Piovesan, afirma que já aumentou a demanda por informações, mas que por enquanto não teria sido acompanhada por pedidos de aposentadoria. As informações são do jornalista Narley Resende, do portal Bem Paraná.
Segundo ele, o serviço municipal é próximo do servidor e há menos desinformação. “Aqui na prefeitura, dos servidores municipais, não percebemos alteração em função da reforma. Uma questão que envolve isso é que o nosso servidor vem buscar uma informação aqui conosco (no IPMC ou núcleos de RH), ele quer saber quando pode, quando não pode. É diferente uma situação do regime geral que as pessoas procuram o INSS (e não conseguem as informações precisas de imediato)”, garante Piovesan.
Porém, o cenário deve mudar. Com acesso recente ao texto atualizado da reforma Previdência, que tramita no Congresso Nacional, a prefeitura tende a seguir os passos do governo estadual e federal e aplicar a íntegra do texto também aos servidores municipais. “A PEC diz que se o Estado fizer ‘nós estamos dentro’, por uma condição da Constituição nova. Em termos de sistema previdenciário viável tem que se estabelecer um sistema de idade mínima. A PEC dá essa abertura. Se o Estado aprovar, e nós não quisermos, temos que fazer o contrário, existiria essa possibilidade. Mas aí a gente perde a uniformidade do Pais”, adianta.
Portanto, a tendência é de que os servidores municipais de Curitiba também tenham que arcar com as mudanças impostas aos trabalhadores de outras esferas. “Como eu compatibilizo regras distintas? Um município fazer de um jeito e outro de outro? Não dá. Somos a favor da uniformidade”, pontua o presidente do IMPC.
Um grupo de trabalho analisa o novo texto da reforma e já prepara medidas para a mudança no regime local. “A PEC com o novo texto foi disponibilizada dessa forma na ultima sexta-feira. Estamos em condição de compasso de espera (do que será feito no governo do Estado). Como vai se dar essa discussão na Assembleia Legislativa? Em que tempo? Ainda não tivemos uma discussão nesse nível (para afirmar que esta gestão aprovará a reforma municipal)”, pondera.
Tem alguns servidores que nessa gestão assumiram o papel de carrasco da própria classe.. esse é um deles.
O dia que o rei momo sair da corte, vai ser engraçado ver esse e outros conviverem com os colegas que hoje eles prejudicam. Vão sentar na pedra.