Promoção na carreira pode tirar Dallagnol da Lava Jato

O coordenador da força-tarefa Lava-Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, tem até a próxima segunda-feira (21), para decidir se aceita ou não concorrer à promoção a uma vaga de procurador regional da República, informa o jornal O Globo, o que o tornaria apto a ocupar uma das dez vagas abertas para atuação na segunda instância, nove delas em Brasília (DF) e uma em Porto Alegre (RS). Caso seja promovido, Deltan será obrigado a deixar a coordenação da força-tarefa em Curitiba.

Atualmente Deltan atua como coordenador do grupo na condição de procurador natural de processos motivados por investigações originárias em Curitiba. Nos últimos anos, procuradores regionais foram cedidos à força-tarefa, mas sempre mediante autorização do Procurador-Geral da República (PGR).

Procuradores próximos a Deltan vêm defendendo sua promoção como estratégia para tentar reduzir a pressão por sua saída do posto, em função do vazamento de suas mensagens particulares trocadas com diversos interlocutores por meio do aplicativo Telegram. O procurador resiste à ideia e entende que o teor das mensagens não compromete o trabalho à frente da Lava-Jato.

Nas últimas semanas, Deltan deu aos colegas sinais de que preferia continuar no posto em Curitiba, mas ainda não bateu o martelo.

Procurador da República desde 2003, Deltan integra o grupo que reúne um quinto dos procuradores mais antigos na carreira, aptos a serem promovidos por merecimento. Se ele não apresentar até a próxima segunda-feira a recusa à promoção, seu nome estará entre aqueles que podem ser escolhidos em reunião do Conselho Superior do MPF, marcada para 5 de novembro.

Atualmente Deltan é alvo de nove processos administrativos em outra instância: no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Nenhum deles tem relação com suas mensagens privadas que foram tornadas públicas, mas com manifestações públicas do procurador sobre o enfrentamento à corrupção.

Na quinta-feira (17), o juiz Friedmann Wendpapp, da 1.ª Vara Federal de Curitiba, mandou suspender um processo administrativo disciplinar (PAD) que tramita desde março contra Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público. Ele é acusado de cometer infração disciplinar ao ofender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em entrevista à rádio CBN.

 

6 COMENTÁRIOS

  1. Amigos comentaristas por quê a surpresa? Isso é um clássico no Brasil, quiça no mundo. Trata-se do “cair pra cima”.

    O MP e o CNJ não vão admitir jamais que o cara é uma tranqueira de carteirinha e diploma pois ai cadê a Lava Jato .

    Então pune-se promovendo e tirando ele do cargo onerando mais ainda o contribuinte, esta eterna vítima.

    Mas em sintese, a batata do pastor definitivamente assou. E pizza de graça so em Curitiba

  2. Esse pessoal da Lava-Jato é amigo das empreiteiras e pedageiras? Veja quanto essas pedageiras roubaram e agora estão todas em dia com a lei. CCR (Andrade Gutierrez) e ECOEODOVIAS (CR ALMEIDA) são duas pedageiras que confessaram ter cometido corrupção por anos e anos a fio e agora estão lindas leves e soltas.

    Quanto será que os advogados dessas pedageiras estão faturando? E eles são amigos do pessoal da lava-jato? Ou até mesmo parentes?

    Que farsa!!!!

  3. Começo a pensar que essa justiça não é séria, no lugar de investigar as malandragens do cara que não são poucas estão propondo a ele novo cargo com melhor salário, estou avisando vai chegar uma hora que o povo acorda nesse país e vai faltar poste para pendurar essa gente.

  4. Pensei a mesma coisa. Agiu de má fé e falhou nas duas funções e deveres.
    Daí é agraciado com um salário melhor.
    Aham vai nessa que isso ia ser assim se ele trampadde na indústria!

  5. Pastor, pastor, pastor…
    Acerto de 400 versículos?
    Vaidade e messianismo.
    Cidadão messiânico?

    Em tese, Pastor e Lula são a mesma coisa- não tem nada diferente.
    Ambos se acham salvadores do Brasil.
    E ambos jogaram o Brasil em odiosa crise econômica.

    Messiânicos…..

    Espero que tenham o mesmo destino, porque Deus existe e é justo.

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