O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deve voltar no próximo dia 17 a analisar um recurso contra o pedido de cassação do prefeito de Pontal do Paraná, Rudisney Gimenes Filho (MDB). O prefeito teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral em junho de 2025, acusado de participar de um churrasco em que foram distribuídos canos de PVC aos participantes em troca de votos.
Nessa segunda-feira (3), o relator eleitoral Osvaldo Canela Júnior e a desembargadora Vanessa Jamus Marchi e a desembargadora eleitoral substituta Tatiane de Cássia Viese votaram pela não cassação, mas a desembargadora Claudia Cristina Cristofani pediu vista e o processo vai voltar à pauta no dia 17 de novembro.
Cassação
O prefeito Rudisney Gimenes Filho (MDB), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral de Pontal em junho de 2025. Na época, a decisão do juiz Ricardo José Lopes considerou a ocorrência de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2020.
De acordo com a sentença, Rudisney participou de um churrasco em que foram distribuídos canos de PVC aos participantes em troca de votos. O evento teria ocorrido em um dos balneários do município, e, segundo o Ministério Público Eleitoral, testemunhas relataram que houve pedido explícito de votos, além da distribuição de panfletos de campanha durante o encontro.
Ainda conforme o processo, os canos foram entregues após uma demanda da própria comunidade, que solicitava melhorias na infraestrutura de esgoto da região. A ação foi interpretada pela Justiça como uma tentativa de obter apoio político mediante benefícios materiais. O juiz também determinou a inelegibilidade de Gimenes até 2032. (Da CBN).