PCPR e OAB apuram condutas de deputado estadual e advogado em ação policial simulada

A Corregedoria da Polícia Civil do Paraná (PCPR) abriu procedimento para apurar a conduta do deputado estadual Tito Barichello (União Brasil) após a realização de operação divulgada nas redes sociais e que não era de conhecimento da corporação. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o parlamentar está licenciado do cargo de delegado e que outras duas pessoas que estavam na ação com ele estão à disposição de outros órgãos. Portanto, não atuam em nome da corporação.

Já a seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil divulgou comunicado por meio do qual informa que “teve conhecimento de uma operação policial simulada pelo deputado estadual Tito Barichello e pela assessora parlamentar Tathiana Guzella, da qual teria tomado parte o advogado Igor José Ogar. Diante desses fatos, a OAB Paraná comunica que tomará todas as providências para o esclarecimento do papel do advogado e para abrir, se for o caso, processo disciplinar salvaguardado pelo sigilo”.

Flagrante

Por sua vez, o deputado Tito Barichello, por meio de nota, explicou que ele, a esposa e um investigador foram até a casa de um homem que supostamente teria ameaçado de morte um advogado de Curitiba. Segundo o texto, havia uma situação de flagrante.

A nota também cita que o deputado e a mulher, também delegada, “não invadiram qualquer residência e não praticaram nenhum ato exclusivo à função policial, haja vista que qualquer do povo pode, e os policiais devem prender em flagrante delito, somado à altíssima periculosidade do investigado, conforme reconhecido pelo promotor de justiça e pelo juiz de direito que decretou a prisão”. (CBN e OAB/PR; Foto: Orlando Kissner/Alep).).

 

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