(por Ruth Bolognese) – O ex-senador Osmar Dias sempre foi mais transparente do que papel filme, o que em política pode ser de grande valia ou descambar para a prática do conhecido sincericídio.
Na CBN Curitiba, semana passada, e hoje para a Banda B, o Urtigão passou a impressão de estar irritado, muito irritado. Alguma coisa o incomoda e não é exatamente pergunta de jornalista.
O zumbido que incomoda Osmar Dias, na verdade, tem nome, sobrenome e parentesco: Alvaro Dias. O irmão insiste em ter Osmar nas fileiras do Podemos, o partido que ele comanda e vai concorrer à Presidência.
Bom para Alvaro, que teria um palanque forte pra subir no Paraná e mais ou menos para Osmar, que embarcaria numa canoa sem estrutura suficiente para fazer a travessia até o Palácio Iguaçu.
Enquanto tenta estapear o pernilongo que o incomoda, o ex-senador perde um tempo precioso na preparação da campanha que se avizinha. E, de mais a mais, esses dois irmãos Dias já são bem grandinhos para tomar decisões por conta própria.
Como diria o velho e finado Zé Eduardo, o homem do chapéu, quando queria fazer as coisas sozinho e os assessores desaconselhavam: “não nasci grudado, uai!
Osmar Dias, o indeciso. Imagine se fosse do PSDB.
Vai perder a eleição novamente por demorar para se posicionar. Enquanto outros candidatos estão em plena campanha,o Osmar está pensando … e quando acordar, o trem do Palácio Iguaçu já terá passado e vai ficar de novo na estação indecisão.