O não é não

Por Claudio Henrique de Castro –  O Brasil, com alarmantes índices de prostituição infantil e de violência contra as mulheres, precisa criar mecanismos efetivos para combater este estado de coisas.

No Carnaval as coisas pioram e o “deixa pra lá” prevalece nas agressões às mulheres.

Deveríamos ter campanhas governamentais alertando sobre tais direitos e, fundamentalmente, a atuação efetiva dos órgãos públicos em defesa dos direitos das mulheres.

Uma campanha na Espanha enumera a postura e os direitos das mulheres (¡No es no!):

Como você enfrenta o assédio e a agressões contra as mulheres?

Seja você mesma. Respeite seus desejos, vontades e necessidades e faça-os respeitar.

Diga não, estabeleça limites, diga o que você não gosta e decida por si mesmo.

Agressão é um crime, não há direito à agressão. As mulheres têm legitimidade para responder às agressões sexistas.

O direito à defesa é universal.

Se você não puder defender-se sozinha, peça ajuda. É responsabilidade de todos lidar com a violência contra as mulheres e acabar com as situações de discriminação.

Participe de oficinas de debate sobre a autodefesa.

Acorde sua consciência, identifique as agressões, conheça as diferentes respostas, trabalhe suas emoções, fortaleça sua autoestima e construa redes entre as mulheres.

Juntas somos mais fortes!

Como evitar uma tentativa de violação. Se você tem alguma suspeita, confie na sua intuição.

Caminhe pelo meio da calçada, dando passos firmes e com uma atitude de segurança.

Através da comunicação não-verbal, dizemos muitas coisas e o agressor escolhe sua vítima também com base nela.

Se você quiser pedir ajuda, grite “fogo”.

Nós não somos vítimas, também somos fortes. Você tem o direito de se defender até deixar o agressor nocauteado.

Na Espanha há campanhas públicas nas mídias sociais e em canais de televisão.

Há também o atendimento 24 horas a disposição das mulheres e, essencialmente, a atuação da sociedade e do Estado para acabar com esta discriminação.

O não é não.

1 COMENTÁRIO

  1. Em Curitiba há um movimento para isso, chamado Femiinização, criado e conduzido prlo Prof.Christian, com o apoio da Prrfeitura e da Assembléia Legislativa, que poderia se estender para todo o estado.

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