João Guilherme usa cabeças laranjas como marketing eleitoral

Pessoas com cabeças laranjas dentro de ônibus, terminais de transportes e ruas importantes de Curitiba chamaram atenção nas últimas três semanas na cidade. As “figuras” não se comunicavam com os cidadãos, apenas circulavam com as cabeças e camisetas em cor laranja, azul e verde.

As pessoas com cabeças laranjas, que começaram a circular em 3 de outubro, são parte do marketing da campanha a prefeito de Dr. João Guilherme, do Partido Novo, em Curitiba.

A intenção, segundo assessores do candidato, foi chamar atenção dos votantes sem falar diretamente da campanha, expondo primeiramente as cores do layout já veiculado dos candidatos do Novo e aos poucos fazendo a associação. “Os eleitores não querem saber de política. Encontramos uma maneira de chamar atenção para uma nova forma de se fazer política, sem dinheiro público, de maneira mais sustentável. É isso que representam as cabeças”, explicou João Guilherme.

Nas primeiras duas semanas, a ação impactou 100 mil pessoas apenas com postagens espontâneas nas redes sociais de curiosos com os quais cruzaram. Nas postagens, os curiosos perguntavam: “o que tá rolando em Curitiba com pessoas vestidas assim em vários lugares da cidade?”, indagou um integrante do grupo Busão Curitiba. “Que raios é isso”, perguntou outra. Um internauta disse que eles lembram os “komusos”, grupo de monges mendigos japoneses. Alguns cidadãos pedem para fazer selfie com as cabeças e também postar nas redes sociais.

Na semana passada, as redes sociais de João Guilherme e da vice Geovana Conti revelaram por meio de um vídeo que se tratava de uma ação de campanha para a Prefeitura. Foi quando “As Novas Cabeças” passaram a circular com mensagens-chave da campanha do Novo, como: “Estranho? Estranho é gastar R$ 2 Bi dos nossos impostos para políticos fazerem propaganda”, em alusão ao fato de o Novo ter devolvido os recursos do Fundo eleitoral. Ou “Absurdo? Absurdo é político profissional viver de nosso dinheiro há mais de 30 anos”.

A ação continuará até o fim do período de propaganda eleitoral.

 

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