No segundo governo Lula foi anunciado um projeto bombástico: a implantação de uma linha do trem-bala ligando o Rio a São Paulo, com extensões futuras para Campinas e Curitiba. O trem faria o percurso principal em duas horas – menos tempo do que se perde em aeroportos e viagens de avião. O governo chegou a criar uma estatal encarregada de fazer o projeto básico e até marcou data para o leilão do primeiro trecho. Não apareceu nenhuma empresa interessada e o assunto caiu no esquecimento.
Só não caiu no esquecimento a estatal criada por Dilma Roussef em 2012. A empresa tem 146 funcionários, dos quais 111 admitidos sem concurso – isto é, servidores indicados por políticos amigos. A estatal custa aos cofres públicos quase R$ 70 milhões por ano. Virou um trem fantasma.
O presidenciável Alvaro Dias tem citado este caso de desperdício e má-gestão sempre que pode. E promete que, se eleito, vai extingui-la.
A inauguração da obra foi prometida por Dilma para antes da Copa do Mundo realizada no Brasil em 2014.
Trens no Brasil? Hahahaha! Nunca!