Alckmin sobre prisão de Beto: “a lei é para todos”

O candidato a presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (11) que a prisão do ex-governador do Paraná Beto Richa, também tucano, “claro que fragiliza o partido”. “Claro que isso fragiliza o partido. Todos os partidos estão fragilizados”, disse em entrevista após participar da sabatina da Folha, UOL e SBT, em São Paulo.

Ao repetir que é preciso aguardar o julgamento judicial de suspeitos, Alckmin foi questionado se o PSDB, que ele preside, poderia fazer sua própria investigação, instaurando uma sindicância interna ou uma comissão de ética.

“Pode apurar. Pode apurar. Mas na realidade você já tem os órgãos de fiscalização, de controle, de investigação já o fazendo. Vamos acompanhar”, respondeu.

“Não tenho conhecimento desses fatos, mas vamos aguardar. A população deseja que haja justiça.”
Outro ex-governador tucano, Eduardo Azeredo, de Minas, está preso. E o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é réu por suspeita de corrupção. Alckmin diz que ambos já foram afastados da vida partidária.

“Tolerância zero e todo apoio à Lava Jato”, bradou. “A lei é para todo mundo, não interessa de que partido é. Quem deve paga, é punido.”

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