WhatsApp admite envio massivo de mensagens ilegais nas eleições de 2018

O gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, admitiu nesta terça-feira (8), segundo o jornal Folha de S. Paulo,  que a eleição de 2018 teve uso ilegal de envios massivos de mensagens..

“Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas […] Sabemos que eleições podem ser vencidas ou perdidas no WhatsApp.” A afirmação foi feita durante o Festival Gabo que está sendo realizado em Medellín, na Colômbia.

Supple reforçou que o uso do WhatsApp para campanhas políticas não infringe as regras. Nesse caso, no entanto, a contratação de sistemas de envios massivos por empresas, que é proibida pelo aplicativo, violou os termos de conduta.“[O uso do aplicativo para campanha política] Não viola desde que se respeitem todos os termos de uso. Todos estão sujeitos aos mesmos critérios, não importa se quem usa é um candidato à Presidência ou um camponês do interior da Índia.”

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veda o uso de ferramentas de automatização, como os softwares de disparo em massa.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui