Pimentel determina a criação de Plano Municipal de Combate à Dengue

O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), determinou a criação de um Plano Municipal de Combate à Dengue com ações intersetoriais para consolidar e ampliar as estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Entre as ações previstas, estão a ampliação dos mutirões de recolhimento de resíduos, que passarão a ocorrer duas vezes por semana na cidade. 

A decisão foi tomada na reunião realizada nesta segunda-feira (13), na Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que também contou com a participação das secretarias do Governo, da Comunicação Social, do Meio Ambiente e do Urbanismo.

“Convoquei essa reunião na sede da Secretaria da Saúde para demonstrar a importância que o combate à dengue tem para mim e para toda Prefeitura”, disse Eduardo Pimentel.

“Nós só vamos vencer esse desafio, esse problema de saúde pública nacional, em conjunto. A Prefeitura está se organizando, está preparada intersetorialmente, mas nós precisamos do apoio das famílias, das pessoas da cidade de Curitiba para, em conjunto, enfrentar essa situação”, solicitou Eduardo Pimentel.

Segundo Eduardo Pimentel, a ação intersetorial da Prefeitura deve ser ampliada também para as secretarias da Educação, de Segurança Alimentar e Nutricional, para o Desenvolvimento da Região Metropolitana de Curitiba e de Defesa Social, a FAS, a Guarda Municipal e as administrações regionais.

Proteção

Além de priorizar o combate ao Aedes aegypti, eliminando a água parada, o prefeito reforçou a necessidade de as pessoas adotarem o hábito de usar repelentes para evitar a picada do mosquito infectado. Segundo Eduardo Pimentel, haverá ampliação das campanhas de conscientização para a utilização frequente do repelente e, para auxiliar nessa proteção individual, ele anunciou a redução do preço do repelente nos Armazéns da Família, que passará a custar R$ 9,49 nos próximos dias.

A secretária municipal da Saúde, Tatiane Filipak, reuniu sua equipe gerencial para demonstrar a complexidade do enfrentamento à dengue, desde o monitoramento da presença do mosquito Aedes aegypti até as ações de assistência, com um planejamento robusto de retaguarda de atendimento, insumos e atualização permanente de protocolos assistenciais.

Números

Em 2024, foram registrados 17.813 casos de dengue em Curitiba e oito mortes. Foi o primeiro ano em que o número de casos autóctones (em que a contaminação ocorreu na cidade) superou os casos importados (contaminação ocorreu em outros locais). Foram 12.736 autóctones e 5.077 importados em Curitiba em 2024.

Nos primeiros 10 dias de janeiro, Curitiba confirmou três casos importados de dengue e 116 estão em investigação. Apesar do baixo número do momento, a projeção é que 2025 tenha mais registros do que o ano anterior. (SMCS; Foto: Pedro Ribas/SMCS).

 

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