“Pepe, Pepe, vamos ser objetivos”

O tal Estado Democrático de Direito existe para garantir que todos nós, inclusive os mais enrolados com a Justiça, tenham direito a uma defesa técnica combativa e eficiente. É aí que entram os advogados criminalistas, tão fundamentais e requisitados nos últimos tempos. O direito a essa ampla defesa, porém, não nos impede de olhar com certa surpresa o pedido de “absolvição sumária” no caso do ex-secretário Pepe Richa, irmão do governador Beto Richa.

Principalmente depois de lembrar a participação de Pepe nos áudios gravados pelo delator Tony Garcia.
Lembremos um trecho da conversa de Pepe com o empreiteiro Celso Frare, aquele que aparece contando dinheiro em um vídeo:

CELSO: PEPE, PEPE, escute aqui, vamos ser objetivos aqui. Todo mês eu dou o valor dos oito por cento (8%) sobre o bruto. Projeto político nosso. Cinquenta por cento (50%) tem que entregar todo mês. Pra quem que entrega isso?

PEPE: Podemos combinar.
(…)

PEPE: Entregue pro NECO…
OSNI: Nós não queremos entregar, né CELSO… se o menino entregar pro NECO…
(…)

CELSO: Não, não, já tá bem claro. Uma coisa é oito por cento (8%) sobre o líquido…Qualquer coisa, não vamos submeter isso aí.

TONY: Eu já falei pro PEPE isso. Já falei pro OSNI também. O CELSO é assim, se combinou ser mil quinhentos e um, vai ser mil quinhentos e um. É ou não é!

PEPE: Tem que ser assim, porque se não pode perder o controle depois e para todos nós. Isso daqui é um negócio complicado… não é bom.

3 COMENTÁRIOS

  1. Causo para o Gaeco:

    Certa vez numa conversa entre dois pedageiros, na sala número 23 (vinte e três) de um edifício comercial, o Sr. Ricardo Pedageiro atendia Pepe e Guilherme Genro.

    Tratavam de R$ 10 milhões, sendo 5 mais 5.

    São 35 anos de história e união, disse Ricardo para Pepe.

    Pepe disse: sim, 35 anos muito bacanas. Agora teremos 8 anos (4+4) muito mais bacanas.

    Ricardo disse: vá falar com meu cunhado que ele resolve metade. Outra metade eu resolvo.

    Guilherme festejava estar finalmente no círculo de arrecadação dos pedageiros.

  2. Pepe se fingia de morto?
    Não entendia o português empreiteiral?
    Não tinha tomado seu frontal e lexapro?
    O PEPE Legal não tem nada de bobo, só achava complicado entregar para o Neco e ficar sem a parte dele.
    Cadeia neles.

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