Lixo: Curitiba se mantém 30 anos atrasada

Lixo: Curitiba se mantém 30 anos atrasadaPor duas vezes desde 2010 Curitiba esteve perto de modernizar um pouco o modo como encara o lixo que a cidade produz. Ainda na gestão do prefeito Beto Richa, pretendeu-se criar um megalômano sistema industrial, o Sipar, mas deu tanta briga na Justiça entre os grandes consórcios que participaram da licitação internacional que o projeto acabou sendo inviabilizado.

Na gestão de Gustavo Fruet, tentou-se algo mais simples: uma consultoria do Banco Mundial chegou a apresentar uma proposta pela qual seria possível aumentar os índices de reciclagem; diminuir as distâncias percorridas pelos caminhões de coleta; e evitar os velhos aterros sanitários que emporcalham bairros e municípios mais afastados.

Com o contrato já vencido com as empresas que operam o serviço (o grupo Cavo e Estre), estava quase tudo pronto para a aprovação do novo modelo e para o lançamento de uma nova licitação.

Rafael Greca assumiu a prefeitura e achou que estava tudo errado. Preferiu manter o mesmo modelo antiquado modelo, praticamente igual àquele que já existia há pelo menos 30 ou 40 anos em Curitiba. Aliás, quase idêntico ao que manteve durante sua gestão no início da década de 1990, quando contratou a mesma Cavo que ainda hoje manda na área.

Chegou a lançar uma concorrência pública, mas irregularidades encontradas no projeto e no edital levaram a Justiça intervir e suspendê-la. Enquanto isso, Curitiba continua “velha” quanto ao lixo que produz, sem muitas perspectivas de modernização.

É o que mostra um didático vídeo de 5 minutos, produzido pelo vereador Goura, que o Contraponto apresenta em forma reduzida. Confira.

2 COMENTÁRIOS

  1. Exatamente isso. Houve vários projetos que Fruet viabilizou durante sua gestão e o bonito rasgou ou se aproveitou. Embora Fruet não fosse espalhafatoso e não falava mais que o homem da cobra, ele era muito dedicado, buscou o melhor para a cidade sempre. Vide as ações de seu secretário de saúde…

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