Laranja inocente

A que ponto chegaram os envolvidos na Operação Publicano, aquela em que o Gaeco investiga o sumiço de pelo menos R$ 1 bilhão dos cofres públicos por conta de artimanhas de fiscais da Receita Estadual de Londrina: o Ministério Público descobriu hoje que uma mulher que seria usada como “laranja” no esquema mora no Rio Grande do Sul e não tem nenhuma empresa em seu nome.

Também não tinha conhecimento sobre a empresa, e muito menos sabia que havia sido denunciada pelo Gaeco. A falsificação do contrato social da empresa e da procuração levaram a mulher a responder indevidamente ao processo criminal.

A partir disso, os integrantes da organização criminosa passaram a oferecer vantagens à mulher, para que ela prestasse declarações falsas em juízo, com o objetivo de embaraçar a investigação criminal. Os envolvidos estão sendo denunciados pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, fraude processual, uso de selo e sinal público falso, embaraço à investigação que envolve organização criminosa, corrupção de testemunha e uso de documento falso.

Na Operação Publicano responde também o governador Beto Richa, cujas campanhas eleitorais teriam sido beneficiadas com recursos desviados da corrupção na Receita.

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