As fantásticas vidas dos pré-candidatos

(por Ruth Bolognese) – Quem só conhece o cheque pré-datado ou o celular pré-pago sequer imagina que o que é a vida de um pré-candidato ao Governo.

Os dois pontos centrais que atingem todos os mortais – trabalhar para sobreviver – é algo que não atinge um pré-candidato. É só observar:

O ex-senador Osmar Dias deixou o emprego de vice-presidente do Banco do Brasil para o Agronegócio logo depois da era PT se esfarelar. E Urtigão III entrou para a fila dos 12 milhões de desempregados brasileiros e lá permanece.

Pensa que foi para a fila do SINE? Nada disso. Aparece na TV bem disposto, com panca de avô que ainda se garante, recebe políticos em Curitiba e viaja pelo Paraná afora para ser visto e ouvido.

O deputado estadual Ratinho Jr., que deveria cumprir carga horária na Assembleia, pega um jatinho básico com assessores toda quarta-feira e “Partiu Interior”.

A vice-governadora Cida Borghetti põe a frasqueira de maquilagem no braço e se faz presente em todo e qualquer evento que seu marido, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, promove no Paraná.

E o senador Roberto Requião, em seus bem vividos 70 e poucos anos, passa 24 horas por dia catando milho no teclado do celular e enviando as mensagens para os desafetos.

É um grande lance esse de ser pré-candidato ao Governo do Paraná: ninguém precisa fazer faxina ou cumprir carga horária e nem se preocupar com quem paga as contas.

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