João Arruda diz que vai passar pente fino nos contratos da prefeitura

Durante o primeiro debate eleitoral da Band TV, o candidato a prefeito de Curitiba João Arruda (MDB) disse que vai passar um pente-fino nos contratos da prefeitura com as empresas privadas e defendeu mais transparência na gestão pública. “A prefeitura de Curitiba precisa de mais transparência, é preciso abrir alguns contratos. A gente precisa passar tudo isso a limpo. Não estou acusando ninguém, estou dizendo que precisamos prestar contas à população”, disse.

Entre os principais alvos dessa revisão, segundo João Arruda, estão os contratos da Urbs com as empresas de transporte coletivo de Curitiba, que recentemente receberam R$ 260 milhões de socorro financeiro em decorrência da pandemia do covid-19. “No início do mandato do prefeito fez um acordo de multas que teriam que ser pagas pelas empresas e liberou as empresas de R$ 30 milhões, isso fez abertamente”, afirmou.

Uma das formas de garantir uma licitação mais justa e transparente, segundo João Arruda, passa por desapropriar as garagens das empresas e transformá-las em garagens públicas. “É uma disputa desigual entre as empresas quando existe uma concorrência porque eles estão estruturados, têm os ônibus, estacionamentos, garagens e eu vou desapropriar todas as garagens do transporte coletivo de Curitiba para promover igualdade na disputa em 2025”.

Outras áreas, como o lixo e a terceirização dos serviços de saúde, também passarão pelo pente-fino. “Precisamos investigar algumas coisas: o contrato do lixo que é uma das mais altas, a relação com as empresas terceirizadas da saúde pública, as mesmas empresas envolvidas em escândalos de corrupção no Rio de Janeiro, questionamentos em relação a subvenção do transporte público, terceirização da saúde, contrato de lixo, ICI informática, tudo precisa ficar claro para os curitibanos”, disse.

João Arruda acrescentou que com a experiência no Congresso Nacional saberá como revisar os contratos, garantir mais transparência e evitar casos de corrupção. “É preciso responsabilidade de não roubar e não deixar roubar. Eu fiz do combate à corrupção uma prática, fui relator da lei de licitações que está no Senado agora que promove mais transparência na administração pública, e também fui o presidente da comissão especial que aprovou a lei anticorrupção que promoveu os acordos de leniência, as delações premiadas, instrumento de investigações importantes”, completou.

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