Um atalho para a volta da UDN

O advogado brasiliense Marco Vicenzo protocolou nesta segunda-feira (22) requerimento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a inconstitucionalidade do Ato Institucional número 2 (AI-2) a fim de anular a extinção da União Democrática Nacional (UDN), ocorrida em 1965 em decorrência do ato.

O AI-2, assinado pelo marechal Castello Branco, primeiro presidente do regime militar (1964-1985), extinguiu todos os tradicionais partidos existentes até então e criou artificialmente dois – Arena e MDB, um de situação, outro de oposição.

Segundo o advogado, trata-se de um caminho alternativo à exigência legal de recolher 500 mil assinaturas para criar um novo partido e ressuscitar a UDN, legenda que abrigou alguns do expoentes da direita brasileira, o mais notório deles o ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda, deputado e jornalista apontado como responsável dos episódios mais traumáticos da história brasileira, o suicídio de Getúlio Vargasem agosto de 1954.

Vicenzo considera que esse é um caminho mais rápido para levar à refundação do único partido verdadeiramente de direita no Brasil. Numa entrevista ao jornal O Globo, Vicenzo disse já ter conversado com mais de 20 parlamentares da base aliada do governo Bolsonaro e mantido contato com colaboradores de três governadores e um ministro de Estado.

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