Tecpar esclarece: falta de licença o impede de participar do pregão de R$ 400 milhões

A propósito de nota publicada mais cedo por este Contraponto, segundo a qual o Tecpar correria o risco de perder a oportunidade de faturar R$ 400 milhões se não participasse de pregão do ministério da Saúde para compra um medicamento, o Instituto de Tecnologia do Paraná afirma que, de fato, não poderá participar do certame. O pregão eletrônico, marcado para quarta-feira (20), visa à aquisição pelo governo federal de 435 mil frascos do medicamento Trastuzumabe, destinado ao tratamento de câncer de mama, ao custo unitário de cerca de R$ 939,00

Em nota, o Tecpar informa que, “apesar de possuir o registro na Anvisa do medicamento em questão, não possui a licença de importação e, portanto, não está apto a participar do pregão.”

O Contraponto informou que o Tecpar comercializaria o produto “com a sua própria marca numa fábrica que seria instalada em Maringá”. Sobre este ponto, o instituto esclareceu que a unidade a ser instalada é fomentada pelo ministério da Saúde, por intermédio de convênio celebrada com a Caixa Econômica, e será destinada “a todos os serviços atinentes ao cumprimento da sua missão institucional P&D+I (pesquisa, desenvolvimento e inovação). Assim, a planta de Maringá será utilizada para diversos fins da instituição”.

E finaliza: “O Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR tem 78 anos de existência. Não procrastina suas obrigações ou deveres com a sociedade brasileira. O Instituto continua investindo em tecnologia, pesquisa, fomento, inovação e educação. Logo, não seria omisso em qualquer investimento que fosse necessário para edificar a ciência e/ou prestação de serviço de saúde às pessoas. O Tecpar tem largo alcance em certificação, pesquisa, fomento à saúde humana e defesa agropecuária. Jamais deixaria de lutar para cumprir com a sua missão.”