O ex-ministro Euclides Scalco lamenta a desinformação e a má-intenção demonstrada pelo delator Nelson Leal Jr., ex-diretor-geral do DER, que citou seu nome como um dos responsáveis pela viabilização do sistema de concessões rodoviárias no Paraná, durante o governo Jaime Lerner, nos anos 1990.
Leal diz que Scalco articulou a delegação ao estado do Paraná de 1.850 quilômetros de trechos rodoviários federais para a formação do Anel de Integração e que, posteriormente, teria influído na formatação dos contratos com as concessionárias. Scalco diz que Leal erra não só quanto a datas e cargos que exerceu sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso, como também quanto às atribuições que detinha.
Ao contrário do que diz o delator, em 1996 Scalco não exercia (nem nunca exerceu) a função de chefe da Casa Civil de FHC, mas de colaborador da primeira-dama Ruth Cardoso na formulação de programas da área social e dos quais se originaram o “Comunidade Solidária” e, posteriormente, o Bolsa Escola.
Além desta função de colaborador, de 1996 a 2002 Scalco já havia sido nomeado diretor-geral da Itaipu Nacional e só veio a servir como secretário especial da Presidência da República, com status de ministro, nos meses finais da gestão FHC. Assim, não teve qualquer participação, ingerência ou influência em tratativas para a implantação do pedágio no Paraná.
O delator mente, afirma o ex-deputado e ex-ministro Euclides Scalco, ou “porque está desinformado ou porque, na ânsia de se livrar as penas pelos crimes que cometeu, tenta atacar a honra de pessoas que nada devem à Justiça”.
Novamente, repito:
Qualquer um que teve acesso ao conteúdo logo percebe que nesta delação não bate nada com nada!!!! É uma peça de ficção!!!
Inclusive informações públicas como, por exemplo, quem ocupava certo cargo em qual época, nem isto o delator acerta.
Blog, acordem! Vocês são sérios. Não joguem confete para palhaço ladrão!!!!!!!!!