Mais um partido mudará de nome. Braço político da Igreja Universal de Edir Macedo e criado em 2005, quando abrigou José Alencar, então vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) quer deixar para trás a aliança com a esquerda e se posicionar como opção para o eleitorado conservador. A legenda, que construiu nos últimos anos uma das maiores bancadas no Congresso, passará a se chamar somente “Republicanos” e se denominará, daqui para a frente, um partido de centro-direita.
O partido tem dois deputados federais e um estadual no Paraná. São eles: os federais Luizão Goulart e Aroldo Martins, e o estadual Alexandre Amaro.
O partido quer criar um movimento independente do bolsonarismo, que é descrito como um exemplo de uma direita “radical”. As linhas de trabalho, porém, serão as mesmas de Bolsonaro na campanha vencedora do ano passado: os Republicanos serão conservadores nos costumes e liberais na economia. A diferença, dizem, é que o discurso será menos extremado e haverá mais convicção no liberalismo.
A legenda mira 2022. O plano é aumentar o número de prefeitos e vereadores no ano que vem de forma significativa para, se possível, ter um nome competitivo na próxima disputa presidencial.