Os chineses avançam sobre o Paraná: rumores dão conta de que negociam a compra da malha Sul da Rumo Logística, a concessionária que opera a ferrovia Central do Paraná, que vem desde o Norte do estado e chega ao Porto de Paranaguá. Mas não apenas esta ferrovia da Rumo, e sim todas demais que administra em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Rumo não confirma, mas fontes do Contraponto e que atuam no setor – geralmente muito bem informadas – asseguram que as conversas não começaram agora e já se encontrariam em estágio avançado. Se o negócio vai mesmo se concretizar, aí são outros quinhentos.
A gigante CMPort, estatal chinesa responsável pelo que seria o maior volume de cargas marítimas do mundo, assumiu no ano passado o controle do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), pagando ao grupo paranaense que o comandava US$ 1 bilhão. Em seguida, os chineses fecharam também negócio com outro grupo paranaense, o Triunfo, de quem já teriam adquirido uma área de 5 milhões de metros quadrados na região do Imbocuí, na baía de Paranaguá, onde pretendem construir outro superporto de contêineres.
O Imbocuí fica a poucos quilômetros da linha férrea administrada pela Rumo.