Ricardo Barros e a fixação em aviões

(por Ruth Bolognese) – Alguém lembrou e é uma grande verdade: o ministro da Saúde, Ricardo Barros, não só tem a opção preferencial por jatinhos da FAB (que usa adoidado), mas também desenvolveu uma fixação por construir em Maringá um grande Centro Aeronáutico.

Desde 1989, e lá se vão quase 30 anos, que ele luta bravamente pra realizar seu sonho: eleito prefeito, muito jovem, ele foi para os Estados Unidos e na volta anunciou que os americanos iam construir uma fábrica de aviões em Maringá. Nada aconteceu.

Na gestão do irmão, Silvio, ele separou uma área imensa nos arredores da cidade e anunciou o tal do Centro Aeronáutico. Aí, numa história meio complicada, nunca esclarecida, ficou estabelecido que uma empresa italiana ia montar uma fábrica de aviões e helicópteros no Centro. Logo depois, os italianos foram substituídos pelos suíços. Quem viria era a Avio, grande fabricante de aviões e helicópteros. Também não seguiu em frente.

Recentemente, a vice-governadora Cida Borghetti foi até a Rússia assinar um protocolo de intenções com a gigante Irkut. A ideia era trazer para Maringá uma fábrica de peças para aeronaves, que iria abastecer toda a América do Sul. E finalmente o Centro Aeronáutico ia sair do papel e dos sonhos do ministro Ricardo Barros. Belezura nunca mais tocou no assunto da Irkut e tudo ficou por isso mesmo.

Para compensar tanta frustração em tão longo tempo é que o ministro da Saúde não pode ver um jatinho da Fab que sai correndo para voar.

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