A executiva nacional do Podemos, partido do senador Alvaro Dias, atua com rapidez: tão logo se espalharam as notícias de que a Polícia Federal estava cumprindo mandatos de busca e apreensão no gabinete do deputado Carlos Gaguin, publicou uma nota dando conta que desde o início de novembro já havia afastado o parlamentar do diretório estadual do Tocantins.
O ato do partido foi seguido de uma manifestação do próprio Gaguin de que estava se desfiliando do Podemos, mas “ainda que o parlamentar tenha comunicado a conclusão de sua desfiliação para esta semana, diante dos fatos noticiados hoje, a Executiva Nacional do Podemos solicita o imediato cancelamento de sua filiação dos quadros do partido”, diz a nota. E complementa: “O Podemos apoia a investigação com a ampla apuração dos crimes cometidos e a consequente responsabilização dos envolvidos, para que todos sejam punidos com o máximo rigor da Lei.”
O deputado Carlos Gaguin é um suspeitos investigados pela Operação Ápia. A PF investiga uma organização criminosa que atuou no Tocantins corrompendo servidores públicos, agentes políticos, fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em várias rodovias estaduais em valores que superaram a cifra de R$ 850 milhões.
A Polícia também realizou buscas no gabinete da deputada Dulce Miranda, do PMDB, mulher do governador do Tocantins, Marcelo Miranda.
O Podemos apoia a investigação com a ampla apuração dos crimes cometidos e a consequente responsabilização dos envolvidos, para que todos sejam punidos com o máximo rigor da Lei