Além de ter perdido apoios nos últimos dias, Aécio Neves também terá que enfrentar a ausência de um grande número de senadores que estarão fora do Brasil ou de licença na sessão desta terça-feira (17) que deverá analisar o afastamento do mandato e o recolhimento domiciliar noturno determinados pelo (STF). Para derrubar as medidas cautelares, são necessários 41 votos. Aliados dele tentam adiar a votação, mas por enquanto a sessão está mantida.
Nesta segunda-feira, o site do Senado registra o afastamento de 13 senadores de licença ou em viagens oficiais. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), ficará fora durante 15 dias por licença médica. O líder do governo e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), também de licença médica, só retorna na quarta-feira. Outros sete, incluindo Gleisi Hoffmann, presidente do PT – partido que se comprometeu a votar contra Aécio – está na Rússia.
O baixo quórum aumenta o perigo de o Senado vir a confirmar a decisão do STF.
Já se safou. Teria muita história pra contar, se fosse o caso.