O acordo de leniência firmado pela concessionária Rodonorte com o Ministério Público Federal ainda depende de homologação pelo juiz da 23.ª Vara Criminal Federal, Paulo Sérgio Ribeiro. Enquanto isto não ocorrer, os termos integrais serão mantidos sob sigilo, que será levantado após a homologação, e caso não estejam protegidos por cláusulas de confidencialidade.
Sabe-se, contudo, que do acordo de leniência – que equivale a uma delação premiada que beneficia a empresa – constariam informações sensíveis. Diretores da pedageira teriam identificado nominalmente outros agentes públicos para os quais foram feitos pagamentos de propina cujos nomes ainda não são conhecidos pelo público. Deputados estaduais e conselheiros do Tribunal de Contas fariam parte da lista. Quem são? Esta é a pergunta que, pelo menos por enquanto, não encontra resposta oficial.
Como o acordo decorre das investigações da Operação Integração, com denúncias já formalizadas pelo MPF e acatadas pela Justiça, sabe-se que o ex-governador Beto Richa, seu irmão Pepe e uma penca de outros nomes conhecidos que integravam o grupo palaciano foram citados e tornaram-se réus de ação penal. E que dinheiro em espécie era sistematicamente entregue até em malas pela pedageira como forma de garantir vantagens para seus negócios. Mas, (pergunta-se de novo) quem são os deputados e conselheiros que se candidatam a fazer parte da relação de réus?
A Rodonorte administra trechos de três rodovias do Anel de Integração, ligando Curitiba ao Norte do Paraná. A empresa faz parte do grupo CCR, que detém concessões de rodovias, incluindo a movimentadíssima Via Dutra – a joia da coroa que liga São Paulo ao Rio.
A confissão de que os altos lucros que a CCR proporcionava aos seus acionistas provinham de práticas criminosas provocaram em 24 horas desvalorização de 10% na cotação das ações negociadas na Bovespa. Além da credibilidade perdida, seus papeis experimentaram queda em razão dos altos custos de reparação de danos que aceitou pagar, de R$ 750 milhões.
Para perfazer este valor, a concessionária se obriga a reduzir em 30% as tarifas atuais de pedágio pelo prazo necessário, além de pagar multa e executar obras no valor total de R$ 365 milhões.
Com tais providências, a Rodonorte limpa o próprio nome e se habilita a concorrer em novos leilões de concessão. Mas fica a curiosidade quanto a quem terá seus nomes sujos.
Esta matéria não deve ficar no esquecimento, deputados que deveriam fiscalizar e legislar são parte de organização criminosa, obrigação é mostrar os nomes destes crápulas, canalhas que atuam em seus interesses em detrimento de represetarem interesses do estado e do povo. A justiça é para todos, chega de privilégios para bandidos do colarinho branco.
Deviam ser condenados a fazer todas as obras e liberar o pedagio de graça. Mas daí seria pedir muito, né?
Eu acredito que todos . Desde a época do Jaime lerner
Os verdadeiros bandidos moram em mansões e condomínios de alto padrão,andam de terno e gravata,e se escondem atrás de altos cargos públicos principalmente,trabalham contra à Pátria e o Povo.