Os habitantes do Centro Cívico já não perguntam “se” a Polícia Federal e o Ministério Público Federal vão bater às suas portas. A questão que os atazana diz respeito ao “quando”. Com a delação do dono da construtora Valor já homologada pelo STF, as duas instituições estão livres para prosseguir as investigações sobre gestores detentores de foro privilegiado.
Virão atrás de comprovação de indícios e pistas relatadas por Eduardo Lopes de Souza em sua colaboração premiada. Documentos e atos oficiais, gravações, transações bancárias, destinação dos recursos – tudo estará na mira da PF e do MPF, quer para complicar a vida dos culpados como para aliviar a alma dos inocentes.
As ações de buscas e apreensões, prisões e conduções coercitivas costumam acontecer a partir das 6 horas da manhã e, de modo geral, causam algum escândalo midiático. Quando tudo isto vai acontecer é segredo guardado a sete chaves.
Enquanto isso, a dois mil quilômetros de distância, em Cuiabá, o delator Eduardo Lopes de Souza não desgrudará os olhos da televisão para assistir às cenas de horror que ele provocou. Até que, se tiver cometido deslizes parecidos com os de Joesley, Wesley e Saud, seja novamente chamado a dar explicações e até mesmo perder os benefícios com que foi contemplado.
O onde teme o quando. É fux !
Coitadinha das sogras.Daquela, e das outras. Devem estar em pânico.