PSB: o que vale para Alckmin vale também para Beto?

O PSB do Paraná é velho e fiel aliado de Beto Richa. Daí a ansiedade de alguns setores do partido em atrair o ex-senador Osmar Dias, de oposição. Se conseguissem isto, a disputa ao governo do estado seria entre três candidatos situacionistas: Ratinho Jr., Cida Borghetti e, então, também um neo-converso Osmar Dias.

A resistência de Osmar em deixar o PDT, do qual é presidente do diretório estadual, parece agora fazer mais sentido diante da resolução do PSB nacional de só entrar em alianças e apoiar candidatos que estejam alinhados ao programa da sigla.

A decisão do PSB consta de resolução tomada esta noite (sexta-feira, 2) durante congresso nacional do partido, em Brasília.

Com isto, o PSB fechou as portas para um apoio ao presidenciável Geraldo Alckmin, do PSDB, que articulava em São Paulo o lançamento de seu vice, Márcio França, para o governo de São Paulo.

Se esta resolução põe por terra a aliança que vinha sendo arquitetada em São Paulo, o mesmo pode acontecer também no Paraná e em todos os demais estados? Isto é, o PSB estadual teria de se desgarrar de Beto Richa e ficar virtualmente impedido de apoiar qualquer dos candidatos bafejados pelo Palácio Iguaçu?

Em São Paulo, o socialista Márcio França já deu como perdida a possibilidade de adesão do seu partido à candidatura de Alckmin. E vice-versa. E aqui?

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