Conforme o Contraponto noticiou ontem (segunda-feira, 19), o diretório nacional do PSB insiste em se aliar à candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo do Paraná. Concordou com quase todas as condições impostas pelo candidato – como a de manter-se livre para apoiar o irmão, senador Alvaro Dias, na disputa pela presidência da República pelo Podemos. Aceita também que Osmar se mantenha filiado (e presidindo o PDT), sem necessidade de trocar de sigla.
As garantias foram dadas novamente a Osmar nesta segunda-feira pelo presidente socialista, Carlos Siqueira, em continuidade a reuniões que vêm mantendo já há meses, como a registrada pela foto em fevereiro passado.
Há, porém, alguns fatores não afirmados claramente, mas que são tácitos. E que podem levar Osmar Dias a preferir distância do PSB. Ou melhor, que o próprio PSB venha a desistir do apoio que ofereceu a ele em razão de conveniências regionais.
O primeiro destes fatores é que Osmar Dias quer se manter no campo da oposição ao governo e ao grupo de Beto Richa, enquanto que o PSB estadual é um tradicional componente e linha auxiliar deste grupo desde os momentos iniciais da carreira política do governador. Estar politicamente vinculado ao PSB – ainda que não filiado – o coloca no mesmo campo, isto é, seria o terceiro governista a concorrer ao Palácio Iguaçu. Os outros dois são Cida Borghetti (PP) e Ratinho Jr. (PSD).
Além deste indesejável efeito, o próprio PSB paranaense ficaria em maus lençois, o que também não é de interesse da cúpula nacional do partido. É que, concorrendo como oposição, os seis deputados estaduais da legenda e mais uma chusma de filiados tenderiam a mudar de partido para não precisarem mudar de grupo. Têm como opções o DEM, o PTB e, principalmente, o PSDB. Com isto, ficariam livres para apoiar um dos dois candidatos situacionistas ao governo e, sobretudo, fazer campanha para a eleição de Beto Richa ao Senado.
Assim, embora se diga aberto à aliança com o PSB, o mais provável é que Osmar Dias não poderá contar com ela.
Tem ainda outras opções que podem lhe dar espaço na propaganda eleitoral gratuita de rádio e tevê, estrutura no interior e fundos de financiamento – o MDB de Roberto Requião (candidato a senador), o PPS, o Podemos, o PRB e outras siglas menores.
Osmar acertou !! escolheu o melhor caminho.
Como um partido socialista apoia um governador que: reduz a hora aula e o valor da hora aula e autorizou o francisquinho a autorizar a policia militar a, impedir com bombas jogadas de helicoptero, o acesso de professores ao plenario da assembleia dos deputados?
Isso é política , estupido?
até para a estupidez o PSB não pode manter apoio a este governo e Osmar pare de onda e se junte logo com os bons partidos pq vc está se comportando igual aquele ratinho do vídeo muito usado em aulas de etologia, que fica oscilando para escolher em qual fila de atendimento ele permanece…e indeciso segue e acaba ficando sem atendimento pq os func vão embora pq nao sentem que ele esta na fila ou quer atenção. Eu obviamente desconheço suas restrições e seus receios, mas se abrace logo com os bons e os melhores que os piores e vai em frente.