O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia ||(DEM-RJ), deu a entender nesta sexta-feira (7)que não deve colocar em votação no plenário o projeto de lei, de autoria do senador paranaense Alvaro Dias (Podemos), aprovado no Senado Federal que limita em 30%, ao ano, os juros do cartão de crédito e do cheque especial durante a pandemia da covid-19. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo Maia, uma intervenção do Congresso Nacional nesse sentido pode provocar efeito colateral em outras linhas, encarecendo e limitando o crédito para os consumidores. Para o presidente da Câmara, os bancos precisam encontrar de maneira rápida “soluções” para produtos tão “nocivos” aos clientes. O projeto é daqueles que “tem cara boa, mas gera muitos problemas”, disse.
Ao justificar a proposta, o senador Alvaro Dias (foto) defendeu que, durante a crise, o cartão de crédito e o cheque especial seriam utilizados por profissionais liberais e empregados em geral para pagar as contas. Sem renda, eles entrariam no rotativo do cartão, com juros que “superam 300% ao ano, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central, com instituições financeiras cobrando até mais de 600%”.
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