Até mesmo os assuntos mais sérios acabam virando piada. Tão logo o Contraponto divulgou o discurso do candidato Ratinho Jr. condenando o fato de o governador ter uma ilha para gozar de “mordomias monárquicas” pagas com dinheiro público, já apareceram engraçadinhos lançando uma campanha pública: “Privatização da ilha das Cobras já” – seria o título de uma subscrição que eles prometem submeter nos sites de abaixo-assinados existentes na internet, mas com o injusto propósito de ridicularizar a preocupação do candidato. A campanha terá a hashtag #vendeilhaja.
Segundo Ratinho, a ilha custa ao governo do estado até R$ 400 mil por ano. Lá só existe uma casa de uso exclusivo do governador de plantão. Roberto Requião usava muito a residência, dispensando a ela cuidados muito especiais, desde reformas, manutenção e empregados designados para mantê-la limpa, conservada e bem equipada para as necessidades da família. Dispunha de barco para a travessia do mar bravio que separa a ilha do Continente, no litoral do Paraná. Richa, no entanto, só esteve lá duas vezes, no primeiro ano de seu mandato, em 2011.
A ilha das Cobras, porém, já teve história mais triste. Em 1935, o interventor Manoel Ribas deu início à transformação e adaptação da ilha das Cobras em uma Colônia Correcional, onde eram recolhidos menores delinquentes. Cabiam lá 100 meninos. Ribas destacava:
“Esse empreendimento foi um compromisso do governo pela infância e pela juventude paranaense. Ressaltou a beleza do lugar e que naquele ambiente “recebem educação, instrução, ensinamentos morais e cívicos, lições de trabalho e de pesca, num largo robustecimento físico, para se converterem em cidadãos uteis à Pátria, à família e aos seus semelhantes”.
Foi bem depois que se constatar o fracasso do método correcional é que o governo, já na década de 1950, decidiu dotar a ilha de uma Residência Oficial de Verão dos governadores.
Se Ratinho Jr. for eleito, a ilha das Cobras poderá, enfim, ser privatizada.
Uma ano anomalia que ja deveria ter sido resolvida, mesmo antes quando o oportunista dda carta de puebla foi eleito com seu falso proselitismo para enganar trouxas da chamada esquerda bovida. Deveriam das à ilha destino mas nobre., na falta de opção, dota-la de habitantes com os nomes genuínos e entrega-la ao Butantã.
Tirando antes os venenos dos homens que a ocuparam.