Para João Arruda, política de Greca quebrou o comércio curitibano

O ex-deputado federal João Arruda, candidato do MDB à Prefeitura de Curitiba,  dirigiu críticas ao prefeito Rafael Greca (DEM), durante entrevista concedida ao portal Bem Paraná,  pela forma como foi conduzido o combate à pandemia da covid-19 na capital paranaense.

Segundo ele, o “vai e volta” dos decretos de Greca provocou a quebra de boa parte dos pequenos negócios e comércios da cidade no período. “Chegaram a proibir o delivery”, disse ao portal, sobre a determinação da prefeitura, a certo momento da crise, de impedir que restaurantes e lanchonetes de shoppings fizessem entregas à domicílio.

Para João Arruda, faltou agilidade nos decretos. “Esse vai e volta é desumano. Você tratar da vida das pessoas: ‘hoje o número foi menor, então vamos abrir’. Mas as pessoas estão morrendo do mesmo jeito. ‘Agora o número foi maior, vamos fechar’. Esse vai e volta prejudicou muito a cidade. O comércio quebrou. As pessoas não sabiam como se planejar, estabelecer um plano de trabalho. Sem contar que colocou em risco muitas vidas”, disse.

Segundo o emedebista, é  preciso tomar decisões mais precisas, de uma vez só.  “Evidente que era uma coisa nova que aconteceu na cidade e era preciso construir uma posição da gestão municipal. Mas isso se faz ouvindo, principalmente. Trabalhando em parceira com os setores produtivos e os médicos infectologistas especialistas. Todos juntos encontrando soluções e monitorando. Acho que nós deixamos alguns setores como bares, restaurantes, academias em situação bastante delicada”. Arruda disse aos jornalistas do Bem Paraná que não era preciso proibir o delivery por decreto. “Eu entendo que era o exatamente o inverso do que deveria ser feito. Encontrar alternativas criativas para que as pessoas pudessem produzir, continuar trabalhando. O delivery é uma delas. A Internet, as plataformas digitais. Eu acredito que a prefeitura que já gasta com TI (Tecnologia da Informação), contratos milionários, poderia elaborar, produzir algo para favorecer os pequenos empresários. Para dar alternativa a eles e ao mesmo tempo proteger o cidadão. Sendo que a prioridade era a higiene sanitária e o isolamento”, garantiu.

 

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