Os vereadores correm contra o tempo para aprovar até o fim deste mês o projeto de Greca que permitirá à prefeitura cobrar a taxa de lixo da população mais pobre – aquela parcela que atualmente é isenta de pagar o IPTU.
O projeto desvincula a cobrança da taxa de lixo do talão do IPTU e passará a integrar as faturas da Sanepar ou da Copel. Como, faça chuva ou faça sol, todo mundo paga água e luz, ninguém mais escapará de pagar também pela coleta. A prefeitura estima que vai recolher R$ 84 milhões por ano a mais com o novo sistema.
A nova licitação para a coleta de lixo da cidade inteira, que será aberta dia 26, prevê que a prefeitura vai gastar cerca de R$ 18 milhões por mês à empresa vencedora. As famílias carentes vão contribuir com cerca de R$ 7 milhões mensais na partilha, quase 40% de todo o custo.
O projeto precisa virar lei até o próximo dia 30, ou seja, 90 dias antes de a taxa poder ser cobrada no próximo exercício – a chamada “noventena” determinada pela Constituição.
O melhor projeto seria as pessoas se conscientizarem que o lixo trata se de um recurso material e possui valor de retorno. Temos de inverter os valores e tornar o esta materia prima moeda de troca. Créditos na conta de energia. Este principio já é adotado em paises conscientizados.