As minúsculas bancadas da oposição na Assembleia Legislativa, como MDB e PT, não tiveram a curiosidade de saber como e com quê avião o governador Ratinho Jr. faz suas viagens desde que, nos primeiros dias do mandato, cancelou o contrato de locação de um jatinho que mantinha com uma empresa privada de táxi aéreo. A intenção, anunciada à época, é que passaria a usar a aeronave da Copel, mas que isto ainda dependia de um convênio a ser firmado com a empresa. Não se teve mais notícias sobre o tal convênio.
À falta de curiosidade da oposição, o deputado Plauto Miró Guimarães respondeu na sessão desta segunda-feira (11) com a apresentação no plenário de um requerimento solicitando apresentou no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) requerimento solicitando ao chefe da Casa Civil informações sobre o uso do avião da Copel. Plauto, como se sabe, é do DEM, partido que integrou a aliança de apoio à reeleição de Cida Borghetti, mas que tão logo Ratinho Jr. ganhou a eleição passou a cumprir sua vocação governista.
Em seu requerimento, Plauto quer saber se os diretores da empresa fazem uso da aeronave, assim como secretários de estado, governador e vice. Outra pergunta é sobre o custo por hora de voo das eventuais viagens desde o início de 2019, além dos destinos e os nomes dos passageiros. Plauto também solicita detalhes sobre os custos gerais que envolvem a utilização do avião.
O requerimento também pede detalhes sobre a suspensão do processo de venda da aeronave da Copel aberto pelo governo do estado no ano passado. Nos meses de setembro e novembro de 2018 foram feitas duas tentativas de vender a aeronave, um bimotor King Air B300 adquirido em 2012, avaliado em cerca de R$ 12 milhões.
Plauto lembrar que um dos primeiros atos do atual governo foi cancelar o contrato de locação de outra aeronave que era usada pelo chefe do executivo estadual. “O próprio governador vem anunciando medidas para evitar gastos excessivos do dinheiro público e precisamos ajuda-lo nisso”, disse.
A Comissão de Valores Mobiliários deveria informar se há alguma objeção ao uso de bens do ativo da Copel, para fins de beneficiar seus acionistas majoritários, lógico que em detrimento dos acionistas minoritários. Acho até que a bolsa de NY, também teria interesse em saber com que espírito a empresa está sendo administrada.
É piada pronta. Onde voa a ratazaninha? No bico de alguma águia, claro.
O ContraPonto então acha que é a Oposição que tem que ser o Sindacta .
ContraPonto querendo terceirizar a responsabilidade.
Melhor a Imprensa fazer isso e a Oposição vigiar bem de perto a grana e deixar a papagaiada pros de sempre.
Plauto quer vender o passe e faz pose de oposicionista de ocasião. Sandro Alex e Marcelo Rangel além da quadro negro e Nelson Leal são os verdadeiros problemas.