Paranaense ameaçou diretores da Anvisa, diz Polícia Federal

A Polícia Federal  (PF) concluiu que o paranaense Douglas Bozza cometeu crime de ameaça ao enviar email a cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Nestas mensagens, ele teria afirmado que iria matar quem ‘atentasse contra vida de seu filho’ por causa da obrigação da vacinação contra Covid-19. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, desta terça-feira (21).

Segundo as informações, o inquérito para apurar as denúncias teria sido aberto em outubro e concluído no mês passado. Foi em outubro que a Anvisa começou o debate sobre a vacinação de crianças a partir dos 5 anos.

Os ataques foram retomados na semana passada.  A Anvisa aprovou o uso da vacina Pfizer, em doses pediátricas, conforme as divulgação da Agência. Para apurar estas novas ameaças, a Polícia Federal abriu um novo inquérito na última segunda-feira, 20 de dezembro.

Ameaça – “Por identificar uma ameaça contra a saúde e integridade do meu filho nestas vacinas experimentais, sejam o que forem (sic), estou tomando a difícil atitude de retirá-lo do ambiente escolar”, dizia a mensagem enviada aos diretores da Anvisa. “Deixando bem claro para os responsaveis de cima para baixo: quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho, será morto”, completou Bozza no email.

Conforme a nota, o autor das mensagens eletrônicas, justificou as ameças com o argumento de que existiria comprovação de que as vacinas são uma ameaça para as crianças. Ele teria ainda acrescentado de que tinha como objetivo também fazer ‘um pouquinho de terrorismo’ com os técnicos da Anvisa.

Em depoimento, o autor das ameaças teria ainda justificado a atitude como resposta ao comportamento da Anvisa e da Secretria de Saúde do Paraná em relação ao questionamento feito por ele em relação ao tema. Ainda conforme a nota coluna, ele teria solicitado documentos juntos aos órgãos públicos e teria sido ignorado.

Apesar da conclusão do caso, Bozza não foi indiciado porque o crime foi classificado como de menor potencial ofensivo. O inquérito vai ser encaminhado ao Ministério Público Federal que deverá decidir se o autor será ou não indiciado. No caso, a pena prevista é de 1 a 6 meses de prisão ou multa. (Folha de S. Paulo e portal Bem Paraná).

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