Os juízes e os penduricalhos

(por Ruth Bolognese) – Podem me chamar de tansa, mas não dá pra entender porque um juiz que ganha 30% a mais de auxílio de moradia, alimentação e saúde e julga, solenemente, um brasileiro que surrupiou uma picanha do supermercado.

No fundo, no fundo não há nenhuma diferença: a Constituição diz que nenhum salário no país deve ultrapassar o teto do presidente da República. O que sai fora desse total – R$30.934.79 – é ilegal, sejam lá quais forem as justificativas.

O brasileiro ladrão de picanha pratica um ato ilegal, previsto na Constituição e por isso deve, não só ressarcir o dono, como pagar por isso perante a lei.

E o juiz? O juiz diz que o que recebem a mais não e salário; é indenização. Então, tá!

2 COMENTÁRIOS

  1. A magistratura. (Ufa !) com esses pinduricalhos auto-concedidos está denegrindo as estruturas da moralidade pública, que não é um conceito doutrinário mas um princípio constitucional; está se igualando a usurpadores que criam, dentro do Estado, um Estado só para si mesmo, contra o qual a sociedade fica na situação de refém – fazem e está feito!

  2. Eu gostaria muito de ter podido arbitrar meu salario e ter pedido para um colega meu liberar para mim e para ele também. A situação é esta: é outro juiz que decide se um juiz deve ou não ganhar os penduricalhos. Se a sociedade se revoltar vai ter que entra na Justiça para questionar ja que o Congresso so compra briga com quem esta embaixo.
    Ou seja é um crime perfeito.

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