O candidato de oposição à presidência da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), José Eugenio Gizzi, vai recorrer à Justiça para obrigar a entidade a realizar assembleia geral extraordinária – única instância com poder para validar – ou mesmo anular – o resultado da eleição de 14 de agosto passado que deu como vencedor o situacionista Carlos Walter Martins Pedro.
A assembleia havia sido convocada para esta terça-feira (10), mas foi cancelada pelo atual presidente da Fiep, Edson Campagnolo, após entender que perícias grafotécnicas teriam concluído pela inexistência de fraude em quatro votos e que, portanto, o resultado do pleito permaneceria o mesmo proclamado pela comissão apuradora – isto é, vitória de Carlos Walter sobre Gizzi por dois votos de diferença (49 a 47).
A eventual nulidade dos quatro votos inverteria o resultado da eleição, dando vitória à chapa oposicionista.
Em nota distribuída esta tarde, após o anúncio do cancelamento da assembleia geral, o candidato José Eugênio Gizzi acusou Campagnolo de ter adotado uma “atitude gravíssima. Sem precedentes na história da entidade. E revela ainda mais os vícios do processo eleitoral.” A nota acrescenta que Campagnolo, “para justificar seu ato arbitrário, promoveu uma leitura seletiva da perícia”.
Veja a íntegra da nota de Gizzi:
Tem algo estranho nessa eleição.