Oposição a Sfoggia agora tenta apagar incêndio no MP

Candidata derrotada na disputa para a composição da lista tríplice para escolha do procurador-geral de Justiça do Paraná, a procuradora Fernanda Nagl Garcez resolveu agora atuar como “bombeiro” e apagar as chamas que ardem no interior da instituição desde que este Contraponto revelou que o candidato à reeleição, Ivonei Sfoggia, centrava sua campanha fazendo chacotas contra o governador – autoridade a quem compete a nomeação.

Em sua página no Facebook, a oposicionista Fernanda passou a defender que, apesar de tudo, o governador precisa obedecer à tradição de nomear o mais votado – ou seja, manter seu adversário Sfoggia por mais um biênio à frente do Ministério Público Estadual. Ela lamenta que áudios contendo críticas ao governador e a outros membros da Executivo tenham vazado para a imprensa, mas que este não deve ser motivo para impedir a nomeação dele.

Setores do MP agora revelam que Fernanda Garcez esperava figurar entre os três mais votados e compor a lista tríplice, com chance de vir a ser nomeada por Richa, repetindo em 2018 o que aconteceu em 2004, sob o governo Requião. Nesse ano, a candidata mais votada foi Maria Thereza Uille, mas Requião preferiu nomear o amigo Milton Riquelme de Macedo. Uille se aposentou do MP e atualmente atua como membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Embora contasse com o apoio de sua amiga Maria Thereza Uille (com quem aparece em fotos no Facebook), Fernanda Garcez teve apenas 200 e poucos votos, muito distante de Ivonei, que obteve 675, equivalentes a 80% dos eleitorado formado por 700 procuradores e promotores do Paraná.

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