(por Ruth Bolognese) – O real prestígio do ministro da Saúde, Ricardo Barros, junto a Michel Temer vai ser medido agora, com a substituição do diretor geral da Itaipu, Fernando Vianna, que acabou de anunciar a saída.
O interesse de Ricardo Barros por cargos na Itaipu – que assola 10 em cada 10 políticos paranaenses – vem de longe. Quando o ex-ministro de FHC, Euclides Scalco (foto), foi nomeado DG, antes ainda de tomar posse, recebeu em casa, no apartamento do Alto da XV onde mora até hoje, a visita de Ricardo Barros que liderava uma comitiva de parlamentares.
O objetivo era nomear, simplesmente, o diretor financeiro da Binacional, cargo mais ambicionado depois da Diretoria Geral. À moda de gaúcho e farmacêutico de Francisco Beltrão, Scalco foi curto e grosso: tinha recebido carta branca do presidente Fernando Henrique para nomear quem quisesse e assim iria proceder.
A conversa foi encerrada ali. Agora, Ricardo Barros tem mais cacife e mais bala na agulha para influir na indicação do novo DG. Ainda mais que a Binacional tem uma grande influência em toda a fronteira e nos municípios instalados ao redor do grande lago.
Será Marcos Stamm!
Veja-se como o tempo foi degradando a política …