As empresas do transporte coletivo que servem 29 municípios da região metropolitana de Curitiba entraram na Justiça para cobrar do governo do estado uma de duas providências: 1) autorize o aumento da tarifa técnica para R$ 5,92; ou 2) pague subsídios públicos que cubram a diferença entre o custo da operação e o valor arrecadado dos passageiros.
As empresas argumentam que o custo mensal para operar o sistema de transporte da região chega a R$ 38,6 milhões, mas a receita obtida na catraca, por onde passam 300 mil passageiros por dia útil, é de R$ 28,8 milhões mensais. A diferença, de cerca de R$ 9 milhões por mês, deveria ser arcada por subsídios governamentais, mas que têm sido liberados tão somente R$ 7,5 milhões, valor insuficiente para cobrir o prejuízo de R$ 1,6 milhões que as permissionárias vêm acumulando todos os meses desde 2017.
O apelo é para que a Justiça determine imediata regularização desta situação, com o pagamento por parte do governo das diferenças acumuladas e pela autorização para que a tarifa do usuário seja reajustada para nível que cubra totalmente o custo do serviço. Ou, se não do desejo do governo de aumentar a passagem para o usuário, que aumente o subsídio.
As empresas têm pressa: faltam menos de 20 dias para que novo governo assuma a administração do estado, o que aumenta a incógnita quanto à política a ser adotada pela futura gestão em relação ao transporte coletivo metropolitano.
Veja o teor completo da ação proposta pelas permissionárias:
MP do Paraná e Gaeco poderiam copiar o modelo de investigação que pos na cadeia o Prefeito de Niterói que desviava o subsídio dos ônibus.
As contas nunca fecham neste grupo de empresas.
Cadeia neles MP