O desdobramento da operação Lava Jato desta terça-feira (24) atingiu a cúpula do Partido Progressista em um momento que a legenda está em franca ascensão e se tornava uma das queridinhas dos pré-candidatos à presidência. Atá o jornal espanhol El País está atento ao “fenômeno” PP.
Enquanto os holofotes da política estão sobre o PT de Lula e o PSDB de Aécio e Alckmin, o PP vê sua influência crescer nos bastidores, tornando-se um poderoso e imprescindível aliado para quem quer governar o Brasil com apoio do Congresso.
Entre a eleição de 2014 – quando elegeu 38 deputados federais – e a última janela partidária (quando os políticos podem mudar de legenda), que se encerrou no início de abril, o partido conseguiu filiar 12 parlamentares novos e se tornou a terceira maior bancada da Câmara. Desbancou o PSDB e tem apenas um deputado a menos que o MDB, tornando-se a terceira da Casa, com 50 parlamentares.
A moeda de troca que o presidente do PP, o senador Ciro Nogueira Filho, usou para convencer seus novos correligionários era exatamente dinheiro. Prometia ceder até 2,5 milhões de reais do fundo eleitoral (ou seja, recursos públicos) para cada um dos deputados financiar sua campanha à reeleição.
Na faixa do que arranjavam por aqui uns tais primo, amigo ou parente “distantes” …