O coelhinho da Páscoa que assusta os consumidores

Por Cláudio Henrique de Castro – O Procon de São Paulo, que possui um Núcleo de Inteligência, indicou a variação de 144,5% nos preços dos ovos de Páscoa, informa a Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).

Nas barras de chocolate a diferença é de 223,64%, ochocolate meio amargo de 92 gramas da Hershey’svaria de R$3,85 a R$12,44.

Entre os ovos de Páscoa, a maior diferença encontrada foi de 144,65% no Ferrero Rocher de 365 g., de R$ 178,35 a R$ 72,90.

Nas caixas de bombons a coisa fica ainda mais difícil,a diferença é de 96,54%: a caixa de Sortidos Garotices de 250g da Garoto custa entre R$ 16,49 e R$ 8,39, com a diferença de R$ 8,10, quase outra caixa a mais.

Os produtos típicos da Páscoa subiram até 21,50%, conforme a pesquisa da FGV.

O levantamento do Procon-SP foi realizado em nove sites, no período de 14 a 17 de março. A pesquisa abrangeu 81 itens entre caixa de bombons, ovos de Páscoa e barras de chocolate. Foram comparados os produtos encontrados em, no mínimo, três dos locais consultados.

No estado do Rio de Janeiro, o Procon carioca constatou diferenças de até 50% quando comparado com produtos da mesma marca em diferentes estabelecimentos.

Na capital carioca, o ovo de Páscoa que teve a maior variação percentual de preço foi o Galak, o chocolate chegou até 44,37% de diferença, encontrado por valores de R$ 62,90 e R$ 34,99. Nesse caso o consumidor poderia economizar até R$33,00.

A caixa de bombom Garoto também teve variação de preço em 40,77%.

Comparando os valores de 2021 e 2022, o Galak foi o ovo que teve o maior aumento de preço, cerca de 57,29% no município do Rio de Janeiro, em 2021 estava por R$39,99 e atualmente custa R$62,90.

O Kit Kat custa entre R$62,50 e R$37,99, o Serenata de Amor, por R$49,90 e R$34,99.

E o Paraná?

Apesar do Código de Defesa do Consumidor prever que é proibido ao fornecedor de produtos ou serviçoselevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. Os aumentos arbitrários de preços na Páscoa ocorrem quase impunemente em todo país.

O coelhinho da Páscoa assustou muita gente, e quem se ferrou foram os consumidores.

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