Agora é oficial: o procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfoggia, tirou mesmo o promotor Carlos Alberto Choinski das investigações e da abertura de ações por improbidade dos agentes públicos envolvidos na Quadro Negro.
Saiu no Diário Oficial desta terça-feira (21) a Resolução 6470, assinada pelo chefe do Ministério Público Estadual, que revoga a designação de Choinski para compor o Gepatria – grupo encarregado da parte civil da Operação Quadro Negro (a parte criminal compete ao Gaeco, outro braço do MP).
Choinski chegou até o ponto em que sua competência funcional permitia: ingressou com ações cíveis e denunciou algumas autoridades, dentre as quais os deputados Valdir Rossoni e Plauto Miró Guimarães. Só não foi adiante porque, pela Lei Orgânica do MP, apenas o procurador-geral (no caso, Sfoggia) detém a prerrogativa de processar o governador Beto Richa e o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano.
Não o fez até agora. E não vai fazer. É o enterro da parte principal. Por quê?
Qual promotor de justiça ajuizará uma Ação de Improbidade contra um procurador que foi punido pelo cnmp por realizar atividade político-partidária?! Por que apenas no MP isso não anda?! Pq o MP tem medo de responsabilizar seus próprios membros. Depois do que vimos no afastamento do dr. Choinski, sabemos que independência só existe na Constituição. Inclusive o projeto de manutenção de poder, para os novos promotores/eleitores, está numa proposta pedagógica de mudar o pensamento e a opinião pessoal dos vitaliciandos através de uma “linha mestra” ou “fio condutor” marxista socialista. E se não concordar está fora.
Oh triste Paraná onde o Parquet em vez de defender os supremos interesses da sociedade se curva aos mais suspeitos interesses personalíssimos …