Marina: “País não pode ficar entre a cruz e a espada”

A candidata Marina Silva (Rede) visitou Curitiba neste domingo (23) e, ao percorrer a feirinha do Largo da Ordem, criticou o tom de violência usado por concorrentes durante a campanha. Para ela, o País precisa de união. Estava acompanhada do vice Eduardo Jorge e dos candidatos da Rede ao governo do Paraná, Jorge Bernardi, e ao Senado, Flávio Arns.

Sobre a disputa eleitoral, Marina voltou a citar o clima em que está o pleito e se colocou como a alternativa a isso. “Nós queremos um Brasil unido e a população brasileira tem uma grande responsabilidade. Não podemos permitir que as eleições se transformem em um plebiscito, uma escolha entre a cruz e a espada”, afirmou.

Marina não apenas não conseguiu ampliar seu eleitorado como perdeu capital eleitoral e apresenta a segunda maior rejeição dentre os candidatos (26%), atrás só do candidato do PSL, Jair Bolsonaro (42%). O que dificulta uma reação é que a rejeição não está concentrada em um único setor, segue a mesma média em todos.

Alfredo Sirkis, ex-coordenador de campanha de Marina em 2010, diz que ela pode ter um papel fundamental no segundo turno. “Seja quem for para o segundo turno, a Marina, como grande líder da sociedade civil, vai jogar um papel importante para derrotar Bolsonaro.”

Aliados tendem a diferenciar as dificuldades da candidata nesta eleição da anterior, mas admitem que neste ano a queda é mais preocupante. Há oito anos, sabiam que a probabilidade de ela ser eleita era baixa e que o importante era mostrar uma alternativa à polarização. Já em 2014, além de ela não ter se preparado para ser candidata a presidente, a falta de intimidade com uma estrutura de campanha e de partido (PSB) que não foram feitas para ela teriam afetado seu desempenho.

10 COMENTÁRIOS

  1. Certo, Marina, o país não pode ficar a mercê dos milicos(espada), muito menos dos evangélicos (cruzes!) que é o segmento melhor representado por você. Aliás, tenho comigo, que o povo saberá distinguir, entre as vozes da caverna (fundamentalismo ecofascista), das vozes da caserna, dos bolsonazis da vida.

  2. Nossa que nervosismo do Eduardo Pereira, depois dizem que esses petistas não são radicais, não são malucos e sem ideia do que seja o socialismo da Suécia, Dinamarca, Noruega, será que ele se refere a Cuba, Venzuela, e outros que disfarçadamente não podem abandonar o capitalismo, tipo China, tipo mais recente Coreia do Norte que arregou e abaixou as calças para o Trump. Quem imagina que aqui no Brasil essa turma do PT, Rede PDT fazem com qiue suas promessas a maravilha se engana. Mas boa sorte, quem sabe daqui a 20 anos você estará andando de carro ano 1970, igual o que acontece em Cuba e olhando pela mídia internacional o Haddad comendo do bom e do melhor como foi mostrado do Maduro, pois ele é indicado pelko Lula pra logo se tornar o Maduro brasileiro, esperamos que antes disso apodreça.

  3. Do alto dos seus 6% de irrelevância, a nossa querida fadinha veio à capital ecologica , pontuar sobre o óbvio.

    Nós ja vivemos entre a cruz dos evangélicos, tipo eduardo cunha e a espada dos milicos e da judiciário amigo dos amigos.

    Ela apoiou o golpe e vai apoiar de novo. E vai sumir de novo para retornar daqui ha uns

  4. Rapaz.. voce sabe o que é o comunismo por acaso. Se voce conseguir me mostrar um pais no mundo que seja comunista eu voto em quem voce quiser.

    Dificil é achar visto que isso so existe na cabeçpa dos descerebrados pelo consumo iiniterrupto de produtos da globo , tipo rpc, cbn e afins.

    A ignorancia é um vicio para algusn e deve ser alimentada com burrice.

    O Brasil do PT é um Brasil tipo Suécia, Suiça e não um enorme Paraná, viu. É nisso que o povo vota: comida na mesa, dinheiro no bolso e trabalho .

    E se voce se surpreende com o meu Brasil-Suiça, esqueçpa o ContraPonto e vai ler a BBC Brasil.

    • Comunismo nunca existiu, em parte alguma, Aldo Vianna. Não confundir com capitalismo de estado, sob a ditadura do proletariado da União Soviética.Sim! Um horror! Vamos passar adiante essa parte. O comunismo segundo a doutrina marxista, a penúltima etapa do, digamos, social anarquismo, numa sociedade com seres humanos altamente evoluídos, onde nem os filmes de Hollyhood até hoje conseguiram representar.

  5. Poder, não pode. Mas já está e parece não ter volta, meio em cima da hora para que candidatos ponderados, técnicos ganhem força. No fim, estamos entre a cruz e a espada e não tem muito o que fazer, é tentar a escolha menos pior, na expectativa de que qualquer uma delas vá dar muito errado.

    • Amigo, o menos pior é continuar olhando o copo sempre meio vazio. Cassaram meu voto em 2016 e agora vou poder devolver ao Poder quem nunca deveria ter saido, fora pelo voto popular.

      Voto no Haddad, pra The economist e outros órgãos da midia mundialo é o voto no melhor dos candidatos. Tua opção é votar no picole ou no senador submarino, no amoedo ou em quem voce quiser.

      E no 2º turno, se houver, votar no que vai devolver o Brasil para o caminho que o povo quer e não o que a globo quer.

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