Leprevost diz que gostaria de ser apoiado pelo governador na campanha

O deputado federal e atual secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, foi entrevistado na manhã desta quarta-feira (12) na rádio Banda B, pelos apresentadores Paulo Sérgio Débski e Denise Mello, e falou sobre o cenário eleitoral de Curitiba com vistas à eleição municipal de outubro. E deixou claro que gostaria de ser apoiado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, colega de partido, na campanha. “Desejo o apoio do governador e me sentirei honrado em poder contar com Ratinho em meu palanque, como ocorreu na eleição passada”, disse.

Leprevost lembrou que a eleição será pulverizada, com outros nomes da base aliada do governo estadual concorrendo ao cargo. “Não está descartada a possibilidade do governador ficar neutro na campanha, e caso isso ocorra, será compreendida. Mas a grande verdade é que as pessoas que estiveram ao lado de Ratinho desde o início, não as que apareceram agora quando ele se tornou governador, certamente, de forma fiel, estarão ao meu lado”, opinou.

Em relação à atual gestão da prefeitura, Ney Leprevost lembra que as grandes obras realizadas foram feitas com apoio e recursos do Governo do Paraná. “O subsídio à tarifa do transporte e o asfaltamento de ruas foram possíveis graças ao espírito republicano do governador. O fato do governador estar ajudando a gestão é uma coisa e não significa apoio eleitoral a ele. Se o governador estivesse sabotando o prefeito pelo fato dele ter apoiado a Cida Borghetti para o Governo, eu diria que ele estaria errado. Ratinho faz o certo ao ajudar a prefeitura. Ele não pode incorrer no mesmo risco do ex-governador Beto Richa que não ajudou a prefeitura na época do Gustavo Fruet. A população não pode pagar por uma decisão política do prefeito”.

E também questionou os índices de aprovação da atual gestão, pois as pessoas  que dependem dos serviços públicos estão claramente insatisfeitas. ““Esta pergunta deve ser direcionada aos servidores municipais, aos professores, às mães que deixam os filhos nos CMEIs, aos idosos que aguardam de madrugada por um atendimento na Unidade de Saúde, aos guardas municipais… Se essa pergunta for feita nos bairros, certamente a resposta será surpreendente. A opinião política é uma, mas a opinião de quem vive a realidade dura do dia a dia, que enfrenta ônibus lotado, a falta de creche, a proliferação de mocós, é outra bem diferente”, concluiu.

2 COMENTÁRIOS

  1. “…o fato do governador estar ajudando a gestão é uma coisa e não significa apoio eleitoral a ele…” Tá bom, Ney. Vai acreditando. O fato é que o candidato vai ser quem o Ratinho Jr. apoiar. E parece que até aqui é o Greca que está recebendo apoio, né? Não fosse assim o governador estaria “pisando no tubo” do prefeito, igual ao que fez o Richa com o Fruet, que foi tratado a pão quando tinha sede, e água quando tinha fome. A prática política não muda, apesar de alguns idiotas úteis por aí acharem que podem influir para mudar tudo. Caiam na real, pessoal…

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