Os malfeitos imputados ao operador Luiz Abi Antoun pela força tarefa da Lava Jato em Curitiba ocupam nada menos de 126 páginas escritas em letra miúda. No catatau que equivale a quase um livro, os procuradores do Ministério Público Federal esmiúçam detalhes acerca de sete anos de atividade do homem a quem Beto Richa se referia apenas como um primo distante, mas a quem franqueava poder que permitia ao parente circular com desenvoltura por gabinetes oficiais e fazer negócios com grandes empresários com interesses no governo.
Um trecho do prefácio da peça de denúncia resume o que o MPF pensa do personagem e indica ao leitor os capítulos em que se desdobraram as investigações apenas no âmbito da Operação Integração. Diz assim:
Em data não precisada nos autos, mas sendo certo que entre 2011 e fevereiro de 2018, nos municípios de Curitiba, Londrina, Ibiporã, Jacarezinho, Jataizinho, São Bernardo do Campo e Ourinhos o denunciado LUIZ ABI ANTOUN, de modo consciente e voluntário, integrou organização criminosa que tinha por finalidade a prática de crimes contra a administração pública, estelionato, crimes contra a ordem tributária e a lavagem dos recursos financeiros auferidos desses crimes, envolvendo a administração das seis concessionárias de pedágio do Anel de Integração do Paraná.
Apesar da extensão dos crimes conhecidos e atribuídos a Antoun, ele está fora do alcance imediato da Lava Jato. Após cumprir uns poucos dias de prisão em setembro do ano passado – ocasião em que Beto Richa e outras 15 pessoas foram também presas -, o primo aproveitou-se do habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes e partiu para o refúgio seguro do Líbano, país que lhe garante nacionalidade e passaporte.
Intimado várias vezes para se apresentar para interrogatórios e audiências das várias operações em que está envolvido (Publicano, Piloto, Quadro Negro, Integração…), não compareceu. Apenas enviou de Beirute atestados médicos dando conta de que vem sofrendo de apneia e tosse.
O MPF começa a perder a paciência e pensa em mover meios judiciais para trazê-lo de volta ao Brasil para que responda pelas acusações que pesam contra ele.
Aqui você pode ler a íntegra da livro sobre Luiz Abi Antoun:
Peraí.. tá faltando coisa nesta materia. Cadê o nome do “juiz” que liberou a saída dele do País?
O que mais me atormenta é saber que este MP tabajara , do mesmo modo que na lava jato que não quer saber de nada nada quando o fhc mandava, não quer investigar o que dê trabalho e não aparece em dedoduragem,
Só isso explica não quererem investigar nada quando o richa foi prefeito.
Nem a linha verde feita pela Delta do Carlinhos Cachoeira que distribuiu propina pelo Brasil afora merece um centésimo da atenção que é dedicada ao Lula, por exemplo.
Na época de Fernando Henrique, Paulo Francis fez a denuncia da roubalheira da Petrobrás, dizendo na Rede Globo (mahatmam connection), que os diretores da Petrobrás tinham mais dinheiro em bancos suíços que os sheiks arabes. Voce acha que o Dalagnoll e Moro tiveram interesse?