Intenção de Ricardo Barros é impedir apoio do PP a Ciro

Ao lançar seu nome como candidato do PP à presidência da República, a intenção do deputado Ricardo Barros pode ser tudo – menos de se candidatar de verdade.

Ao se apresentar como candidato próprio do PP, Barros pode estar simplesmente com a intenção do Palácio do Planalto de “travar” a tendência de setores do partido que defendem apoiar a candidatura de Ciro Gomes, do PDT.

Nesta quarta-feira (11), o Planalto ameaçou tirar cargo do PP no governo casa a legenda decida apoiar Ciro. Terceira bancada da Câmara, com 49 deputados, o PP é o maior partido do Centrão e controla os ministérios da Saúde, Cidades e Agricultura – com orçamentos que, juntos, somam R$ 153,5 bilhões –, além de ter o comando da Caixa. A pressão do Planalto e divergências no bloco – também formado por DEM, Solidariedade e PRB – mantêm indefinida a posição do Centrão na disputa.

Em reunião realizada nesta quarta-feira, 11, na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os partidos que compõem o grupo não chegaram a um acordo e escancararam a divisão interna. Além das quatro siglas, participaram do almoço na casa de Maia políticos do PSC, do PHS e o ex-deputado Valdemar Costa Neto, chefe do PR.

Antes do encontro, o presidente Michel Temer fez chegar ao PP o seguinte recado: “Vocês podem apoiar quem quiserem, menos Ciro Gomes”. Em conversas reservadas, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, avisou, na semana passada, que trabalharia para que os “infiéis” perdessem os cargos. Auxiliares de Temer sabem que o PP não engrossará a campanha do pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles, mas não querem ver o aliado aderindo ao rival.

1 COMENTÁRIO

  1. Quer ser o dono do PP.
    Já que o negócio não passa por ele.
    Como Roberto Jefferson do PTB e Valdemar Costa Neto do PR.
    Quer nego$$iar no futuro governo.
    Qualquer que seja.

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