O IBGE pesquisou e, com os dados coletados, concluiu que a paralisação de caminhoneiros ocorrida entre 21 de maio e 2 de junho afetou a produção industrial de 14 dos 15 estados. O Paraná teve queda de 18,4% na produção industrial. Foi segundo estado mais prejudicado, atrás apenas de Mato Grosso, que registrou 24,2% negativos na produção industrial.
Bloqueios de estradas e o consequente desabastecimento de alimentos e combustíveis levaram à produção industrial brasileira em maio a uma perda média de 10,9% em relação a abril. Quase todos os estados pesquisados tiveram em maio perdas que superaram ganhos nos meses anteriores.
De acordo com o IBGE, a paralisação de caminhoneiros que durou 11 dias desarticulou a produção nacional. Diversas indústrias sofreram o impacto da mobilização, seja porque ficaram sem insumos para a produção, seja porque seus funcionários não conseguiram chegar às linhas de produção.
Durante a paralisação, houve falta de alimentos importantes na cesta básica do brasileiro, já que diversos caminhões de legumes, verduras e frutas não chegaram aos seus destinos finais. Centros de distribuição de alimentos de várias capitais brasileiras registraram faltas de produtos como cebola e batata inglesa, cujos preços dispararam.
E as paralisações para a COPA?
E as obras (ou falta de conclusão) da COPA do Brasil?
E as pesquisas eleitorais (que mais parecem terrorismo)?