Greca perde na Justiça ação contra o Anjo da Guarda

O prefeito Rafael Greca não desiste da briga que desde o início da sua gestão, há dois anos, trava para tentar fechar o Colégio Marista Anjo da Guarda, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça julgou a ação impetrada pela prefeitura, mas, por decisão unânime dos desembargadores, foi negado o pedido de fechamento da escola, para alívio das famílias dos 900 alunos e dos 150 professores do estabelecimento. Muitos dos alunos do Anjo são bolsistas sociais patrocinados pela Rede Marista de Solidariedade, que gerencia 23 escolas e 7.300 alunos carentes.

Durante o licenciamento da nova Escola, o então prefeito Gustavo Fruet estabeleceu que o Grupo Marista construísse um posto de Saúde na Cidade Industrial como medida compensatória. Este posto de Saúde foi entregue à população em 2016. Mas, ao assumir, o novo prefeito passou a exigir que fosse construída uma nova ponte de concreto para atender os moradores do condomínio residencial de luxo Alfredo Anderson, vizinho à escola. Diante da negativa dos maristas, Greca mandou cassar os alvarás de funcionamento da Anjo da Guarda.

Dois escritórios de advocacia de Curitiba, dos professores René Dotti e Egon Moreira (pais de alunos e ex-alunos da Escola), entraram na briga para conduzir a defesa escola. A ação judicial também tem como objeto julgar abuso de poder por parte do prefeito, o que, após as seguidas derrotas nas decisões já proferidas, poderá resultar em uma ação criminal contra Greca e todos agentes públicos que participaram da tentativa de inviabilizar o estabelecimento.

12 COMENTÁRIOS

  1. cARLA, provavelmente ex-aluna, ao citar o lema do Anjo da Guarda, mostra claramente qual o preparo de gerações e gerações de alunos que ali aprenderam – sempre sob os auspícios da Mestra Maior, a sempre lembrada professora Vera Miraglia – embasamentos fundamentais de educação, saber, cultura. O Anjo é um símbolo de uma Curitiba que nos remete aos tempos em que Vera, ousada, iniciou a direção de um educandário nascido na Rua Comendador Fontana (onde hoje está o Laboratório Frischmann/Aisengart) e depois, décadas a fio, foi um símbolo no hoje abandonado endereço da Rua 13 de Maio. O município deve, com responsabilidade, observar esse quadro para só então tomar – se necessário, o que não parece ser o caso – providências. Ponto a favor da Justiça. Ponto para Carla, que soube passar o recado. O Anjo é intocvável. GUILHERME

  2. Olha eu nem votei nesse prefeito, talvez seja birra dele mesmo, mas devo admitir que aonde foi construído esse colégio, sinceramente não sei como conseguiram, em uma rua de difícil acesso de carros e pedestres, sem contar o desmatamento que houve ali, pois trata-se da entrada praticamente do parque.

    • Funciona assim: antes de comprar um terreno, você consulta a Guia Amarela, que é um documento publico e está escrito lá que pode construir uma escola no local. Simples assim. E a obra não retirou nenhuma árvore do terreno. Não minta. O terreno ao lado não tem nada a ver com o Colegio. E porque você não vai na Prefeitura perguntar porque nenhuma casa ou condomínio tem suas calçadas obrigatórias pela Lei? O Colégio tem calçada de acordo com a Lei. Estranho, né?

  3. Criticar é fácil, depois que acontecem as coisas a culpa é da prefeitura que permitiu. Na hora de fazer ninguém respeita regras e limitações, na hora da encrenca todos vão na prefeitura ver porque ela libera. As normas tem o seu porque e devem ser respeitadas, já pensou uma emergência num lugar destes. Porque insistiram em construir sabendo que não estava de acordo com as regras? Ai da-lhe defesas fantásticas e sobra ao município cobrar medidas paliativas.
    Aqui não são decisões do prefeito. Passa tudo por conselhos com grande participação da comunidade, as pessoas deveriam se informar melhor para depois criticar

    • O colégio seguiu todas as regras que a prefeitura impos, tanto que o alvara estava ok antes do atual prefeito assumir. Talvez a prefeitura devesse fiscalizar outros imoveis da região com relação a recuos e edificações irregulares.

  4. O maior problema desse colégio é o fato de ter sido construído numa via de entrada para um parque, via esta sem calçada, sem acostamento , sem asfalto . Pessoas transitam com bebês em carrinhos nas beiras, com pouca visibilidade para os veículos. Perigo constante , manobras perigosas . Além de não ter largura para 2 mãos, a rua é sinuosa e em aclive. Na hora de entrada e saída dos alunos vira um caos . Orientadores de trânsito tentam ajudar sem saber até que podem ser atropelados pois ao entardecer o sol cega o motorista qje mal consegue ver a rua . Esse colégio jamais deveria ter tido alvará para ser construído onde foi.

    • O problema da rua ser estreita está no recuo não respeitado, onde está a calçada na construção do outro lado do colégio? Seria interessante todos respeitarem as regras não? O colégio tem recuo, tem operação escola com estudo de fluxo nos horários de pico, saída de alunos escalonada. Aliás se todos seguissem o lema desse Colégio ficaria muito mais fácil. Eu sou alguém, eu respeito os outros e quero que os outros me respeitem.

  5. Greca, vc nao tem assessores?
    Tem luta que vc nao entra ok?
    Eu sinto vergonha cada vez que passa um caminhão lavando o asfalto na minha rua e eu imediatamente me recordo da sua secretaria de saude dando desculpas para a falta de remedios para pressao alta e diabetes no posto de saude… a linha de prioridades de curitiba é bizarra…povo esquisito…prospera a desigualdade e aí estranham que existem nessa cidade pessoas nao reconhecem o bem privado e nao o respeitam, como as tais bikes amarelas…que nao estão na rua para serem roubadas…educação noa se adivinha e nao se pega por osmose, se ensina, se amadurece.
    Deixe os padres e os alunos no lugar deles, pq caçar o alvará pq nao fizeram algo que vc pede e que nao estava no combinado é algo que vai te queimar politicamente, midiaticamente e só aumenta a sua birra … nojo de pobre, nojo de rico, daqui a pouco nao sobra ninguem para vc se relacionar.

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